JOAN CRAWFORD - PHOTO: Pixabay |
Nascida LUCILLE FAY LE SUEUR, em San Antonio, Texas, EUA em 23 de março de 1905, foi uma das grandes lendas do cinema americano. Atuou por cinco décadas no cinema, no teatro e na TV. Cedo ela descobriu suas qualidades como dançarina, o que lhe garantiu sua sobrevivência antes de entrar para o cinema. Ainda se chamava LUCILLE, e conheceu NILS GRANLUND, um agente cinematográfico, que lhe deu dinheiro para que ela comprasse roupas adequadas. Ela foi ao escritório dele, e quando estava despida para colocar o vestido novo para mostrar ao agente,entrou na sala MARCOS LOEW da MGM, que ficou encantado com o que viu, e lhe ofereceu um teste no cinema. Aprovada, ela foi contratada pela METRO GOLDWYN MAYER por cinco anos. Sua estréia foi em PRETTY LADIES em 1925, ainda nos tempos do cinema mudo e em preto e branco. Graças aos romances com os grandes chefes do estúdio, ela foi conseguindo novos papéis no cinema. HARRY RAPF, um publicitário da MGM decidiu então, que seu nome não era adequado para uma estrela que começava a despontar, e a revista MOVIE WEEKLY,organizou um concurso para encontrar um novo nome para ela. O nome vencedor foi JOAN CRAWFORD.
JOAN CRAWFORD, foi indicada três vezes ao OSCAR de melhor atriz: Em 1945 por ALMAS EM SUPLÍCIO, em 1947 por FOGUEIRA DE PAIXÕES e em 1952 por PRECIPÍCIOS D'ALMA. Venceu em 1945 com ALMAS EM SUPLÍCIO. A estrela foi casada quatro vezes: Com o ator DOUGLAS FAIRBANKS JR, com FRANCHOT TONE, com PHILIP TERRY. O quarto e último marido dela foi o empresário ALFRED STEELE,o maior acionista da PEPSI-COLA. Quando JOAN ficou viúva em 1959, exerceu por vários anos o cargo de presidente do conselho da empresa.Viajou pelo mundo inteiro, inclusive para o Brasil, abrindo fábricas e promovendo o famoso refrigerante. Ela não teve filhos, pois sofreu vários abortos, mas adotou quatro crianças: CHRISTINA, CHRISTOPHER e as gêmeas CYNTIA e CATHY. Em seu testamento, ela deserdou CHRISTINA e CHRISTOPHER,e deixou uma parcela miníma de sua fortuna de dois milhões de dólares para as gêmeas. Para se vingar, CHRISTINA escreveu o livro MAMÃEZINHA QUERIDA ( Mommie dearest ), que se tornou um "Best-Seller" em todo o mundo, e foi filmado para o cinema em 1981, com FAYE DUNAWAY , como JOAN CRAWFORD. ( Em 1968 JOAN havia profetizado que, de todas as novas estrelas que estavam surgindo, somente FAYE DUNAWAY, tinha a garra, o talento e a coragem necessária para se converter em uma verdadeira estrela ). No livro ela desmistifica a estrela, e mostra JOAN como uma mulher fria e perversa, e conta as maldades que fazia com as crianças, como por exemplo obrigá-las a podar as roseiras do jardim, e depois carregarem os galhos, pouco se importando que ferissem os braços. Obrigava também as crianças, a lavarem os enormes banheiros da mansão, até mesmo de madrugada. Revela também, que ela era alcóolatra, e que só adotou as crianças para fins publicitários. Nas festas de aniversário dos filhos, JOAN CRAWFORD, era fotografada como uma excelente mãe, mas era tudo falsidade.
Na TV, JOAN CRAWFORD atuou no GENERAL ELETRIC THEATHER de 1954 a 1959. No ano de 59 estrelou THE JOAN CRAWFORD SHOW, em 1963 atuou em ROUTE 66, e em 1969 no episódio EYES, da série NIGHT GALLERY.
No cinema,outros grandes sucessos de JOAN CRAWFORD foram: O MONSTRO DO CIRCO em 1927, GRANDE HOTEL em 1932, ao lado de GRETA GARBO, UM ROSTO DE MULHER em 1941, ACORDES DO CORAÇÃO em 1946, JOHNNY GUITAR em 1954, FOLHAS MORTAS em 1956, A DONZELA DE OURO em 1957, SOB O SIGNO DO SEXO em 1959 e ESPETÁCULO DE SANGUE ( Berserk ) em 1967. Em 1970 fez seu último filme, TROG, O MONSTRO DA CAVERNA, na época um filme "Trash", mas que hoje se tornou um "Cult".
JOAN CRAWFORD, morreu em 10 de maio de 1977, depois de lutar contra um câncer de pâncreas. Ela estava em casa, e havia acabado de fazer o café da manhã para uma de suas fãs leais, que estava ajudando a cuidar dela. Serviu o café para a fã e a empregada, e se retirou para descansar em seus aposentos. Pouco depois, sua empregada ouviu um barulho, foi até o quarto e encontrou a estrela agonizando, caída no chão. Começou a rezar, mas JOAN CRAWFORD, a olhou com firmeza e lhe disse em tom arrogante: "Não ouse pedir a Deus para me ajudar", e em seguida faleceu. Assim, de forma trágica e teatral, terminava a história de uma das maiores lendas de Hollywood !
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