Ela nasceu REGINA BLOIS DUARTE, na cidade de Franca, SP, em 5 de fevereiro de 1947, e viveu até os 18 anos de idade em Campinas, SP. Se tornou conhecida nacionalmente como REGINA DUARTE, uma das mais famosas estrelas da televisão brasileira,e nos anos 70 recebeu o título de"NAMORADINHA DO BRASIL", pelos papéis que interpretava nas novelas da TV GLOBO, sempre na pele de heroínas românticas e sofredoras, que no final realizava o sonho de se casar com seu "Príncipe Encantado". Sua carreira, teve início aos 14 anos de idade como atriz amadora no Grupo TEC ( TEATRO DO ESTUDANTE DE CAMPINAS ). Estreou interpretando A COMPADECIDA, de ARIANO SUASSUNA, depois particiou da montagem de PLUFT, O FANTASMINHA, de MARIA CLARA MACHADO, RAPUNZEL, NATAL NA PRAÇA e O TEMPO E OS CONWAYS, de PRIESTLEY, e VIA SACRA de GHÉON.
Em 1964, REGINA apareceu em cartazes para uma campanha de sorvetes, e em seguida fez um anúncio para a TV de uma marca de refrigeradores.
Profissionalmente, ela estreou na TV em 1965 na extinta TV EXCELSIOR na novela A DEUSA VENCIDA, e ao mesmo tempo no teatro na montagem brasileira da peça A MEGERA DOMADA, de SHAKESPEARE.
REGINA DUARTE, chegou a fazer um ano do curso de comunicação da USP, mas trancou a matrícula, quando foi convidada pela GLOBO para estrelar a novela VÉU DE NOIVA, em 1969, dirigida por DANIEL FILHO. Em 1971, atuou na primeira versão de IRMÃOS CORAGEM de JANETE CLAIR, e também em MINHA DOCE NAMORADA, em 1972 em SELVA DE PEDRA, em 1973 em CARINHOSO. Em 1974 em FOGO SOBRE TERRA, e em 1977 na novela de época NINA, quando cortou pela primeira vez seus cabelos longos. Depois desta novela, ela se "Revolta", contra o título de "Namoradinha do Brasil", e em 1978/79, estrela com grande sucesso o seriado de TV MALU MULHER, na GLOBO. A série discutia os problemas da mulher moderna da época, e além do Brasil, fez sucesso em vários países, inclusive na Suécia, Portugal, Grécia, França, Holanda, Cuba e Estados Unidos onde recebeu o PRÊMIO ÍRIS, de melhor produção estrangeira, e praticamente em toda a América Latina. Em 1980 comanda o especial de TV, MULHER 80. Em 1982, volta às novelas em SÉTIMO SENTIDO, vivendo duas personagens ao mesmo tempo: PRISCILA CAPRICCE e LUANA CAMARÁ. Em 1984/85, saí da globo, e na REDE MANCHETE estrela a série JOANA. Ainda em 1985, retorna à TV GLOBO, e vive na novela ROQUE SANTEIRO, de DIAS GOMES, a VIÚVA PORCINA, cujo visual, é copiado pelas mulheres de todo o Brasil. PORCINA, usava um lenço nos cabelos, e fazia um laço enorme na lateral, que virou mania nacional, além de usar um batom rosa-choque, outro itém também copiado. Chega o ano de 1988, e REGINA DUARTE vive RAQUEL ACIOLI, na novela VALE TUDO,outro sucesso, que nos últimos capitulos mobiliza o brasil inteiro, para descobrir quem era o assassino de ODETE ROITMAN ( BEATRIZ SEGALL ), uma milionária que foi assassinada na trama. Entra a década de 90, e ela estrela A RAINHA DA SUCATA, de SÍLVIO DE ABREU, sucesso absoluto. Em 1993, volta a atuar em séries, e protagoniza RETRATO DE MULHER.
Em 1995 iniciou a sua trilogia das "HELENAS", das novelas de MANOEL CARLOS: Em 1995 foi HELENA em HISTÓRIA DE AMOR, em 1997 foi a HELENA de POR AMOR e em 2006 fez sua última HELENA em PÁGINAS DA VIDA.
Em 2011,REGINA DUARTE foi CLÔ HAYALLA no remake da novela O ASTRO, desta vez em forma de mini-série.Outra série que REGINA protagonizou, foi CHIQUINHA GONZAGA,sobre a vida da maestrina e compositora fluminense do século XIX, em 1999. REGINA DUARTE interpretou CHIQUINHA GONZAGA na maturidade, e sua filha, a também atriz GABRIELA DUARTE, a interpretou na fase mais jovem.
REGINA também brilhou no teatro. Em1967, foi a adolescente de BLACK-OUT, em 1969 atuou em ROMEU E JULIETA, em 1971 em DOM QUIXOTE, MULA MANCA E SEU FIEL COMPANHEIRO, em 1975 em REVEILLON , em 1978 em O SANTO INQUÉRITO de DIAS GOMES, e outras peças.
No cinema , a estrela brasileira estreou em 1968 em LANCE MAIOR, em 1969 atuou em A COMPADECIDA, em 1976 em CHÃO BRUTO, onde pela primeira vez na carreira fez cenas de nudez, em 1977 participou de PARADA 88, O LIMITE DE ALERTA, em 1978 em DANIEL, CAPANGA DE DEUS, em 1982 em O HOMEM DO PAU-BRASIL, em 1983 em O CANGACEIRO TRAPALHÃO e em 1984 em SÃO BERNARDO, e outros.
